segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O Messias Galileu



Meu Poema de Natal
O Messias Galileu
(por Felipe Amaral)
1
O Divino Galileu
Muitas terras percorreu
E, Quem, em Belém, nasceu
Atendeu por Nazareno.
Não importando a alcunha,
Teve Deus por testemunha
De cumprir o que dispunha
A cumprir de um modo pleno.
2
Divino, se fez terreno
Para, de um modo sereno,
Vir dissipar o obsceno
Pecado que o chão manchava.
Por reles foi reputado.
Por seu povo rejeitado.
Mas carregou de bom grado
O que sobre nós pesava.
3
Boa Nova anunciava
Aquele que se mostrava
Ser aquilo que pregava
Diante dos fariseus.
Operou muitos sinais.
Citou frases doutrinais.
Dialogou co' os rivais,
Pelos tais, rogando a Deus.
4
Tido por Rei dos Judeus,
Foi a nobres e plebeus.
Pois, entre os ouvintes seus,
Não discriminava a classe.
Sem acepções pregou,
Tocou, curou e ensinou,
Porque sempre se importou
Co'o coração, não co'a face.
5
Não foi causador de impasse.
Tencionava o reenlace
Do ser com Deus no repasse
Daquilo que proferia.
No entanto, o ser preferiu
Desunir-se do que agiu
Em seu favor e seguiu
Caminhos de apostasia.
6
Ó plebe suja e esguia,
Ó elite frouxa e fria,
Gente de toda fatia
Deste corpo social,
Este que vos anuncio
Neste dia luzidio
Sem desvio ou desvario
É o Cordeiro Pascoal.
7
Deus, o Pai, de forma tal,
Amou o homem mortal,
Que deu seu Filho eternal
Pelo mundo que pecou.
Ei-lo Jesus, o Messias,
Que morreu e, após três dias,
Ressurgiu das enxovias
Da morte e se levantou.

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