Diz-me, caveira funesta,
Esqueleto tosco e glabro,
De ondes sorves o macabro
Ar que em ti se manifesta?
Diz-me, caveira! O que há nesta
Tumba imersa em volutabro?
A chama de um candelabro
Que contra a morte protesta?
Talvez teus sonhos em vida,
Caveira desguarnecida
De pele e pêlo, em poeira...
Caveira, crânio funéreo...
Desvenda este arcano etéreo
Do teu sepulcro, caveira!
Nenhum comentário:
Postar um comentário